quinta-feira, agosto 18, 2005

um todo multiplamente uniforme
não me digas que não vês no espelho aquilo que vês na cidade. tu és o mesmo. no espaço limitado do teu quarto ou nas ruas d'água e nos jardins. és tudo aquilo que és e também o seu oposto. cá dentro e lá fora. diz que aquilo que vês no espelho é a frente ou é o verso do que se projecta nas paredes dos prédios ou dos cafés e só depois sentirás o sossego da tua homogeneidade.