quarta-feira, outubro 05, 2005

caminho de poeira cintilante
sinto a tua libertação. sinto ao longe como andas a despir-te das velhas mágoas. lentamente ou com a fúria de uma transformação premente e angustiante mas que tu sabes ser necessária e clara. após um passo vem outro passo e no fim da nova estrada estou eu à tua espera sentada sob uma olaia. já há tempo que percorri o caminho de poeira cintilante. só se quiseres, depois do cansaço da viagem e da cinza nos pés, haverá uma nascente nas minhas mãos para ti.